quarta-feira, 12 de abril de 2017

Terceiro dia do estudo - Tentação e queda - Impactante




Querido Deus, continue conosco neste estudo que se inicia agora. Hoje completa o terceiro dia de informações reveladoras. Obrigada Pai pela oportunidade em reunirmos para o estudo da palavra. Agradecemos em nome do Seu Filho Jesus, amém.

E aí, está conseguindo assimilar os temas abordados até o momento? As informações são impactantes, não é mesmo? Eu sei disso, mas, como já falado anteriormente, é preciso estar aberta (o) para novos conhecimentos, e o mais importante, conhecimentos verdadeiros. Você precisa enxergar com os olhos da fé, porque, caso contrário, a sua visão estará embaçada, te impossibilitando em acreditar. Todo esse conhecimento despertará sua consciência para questões sobre as quais talvez, ou nunca, você tenha pensado o suficiente.

Vamos continuar?

A tragédia

No meio do jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa árvore havia sido divinamente designada para ser a garantia de obediência, fé e amor do casal a Deus. O Senhor ordenou a nossos primeiros pais que não comessem dessa árvore nem tocassem nela, senão morreriam. Disse que podiam comer livremente de todas as árvores do jardim, exceto daquela, pois, se comessem dela, certamente morreriam. Quando foram colocados no maravilhoso jardim, Adão e Eva tinham para sua felicidade tudo que viessem a desejar. Em Seu plano onisciente, Deus determinou testar a lealdade deles, antes que pudessem ser considerados eternamente fora de perigo. Eles teriam o apoio divino. Deus conversaria com eles pessoalmente. Contudo, Ele não colocou o mal fora do alcance deles. Satanás teve permissão para tentá-los. Se resistissem às tentações, permaneceria, no eterno favor de Deus e dos anjos celestiais.

Depois de expulso do Céu, Satanás estava espantado diante de sua nova condição. Sua felicidade havia acabado. Olhava para os anjos que, assim como ele antes, foram tão felizes, mas que tinham sido expulsos do Céu em sua companhia. Antes de sua queda, nenhuma sombra de descontentamento havia nublado sua perfeita alegria. Então, tudo parecia mudado. Os rostos que tinham refletido a imagem do Criador estavam melancólicos e sem esperança. Entre eles havia conflito, discórdia e ásperas recriminações. Antes da rebelião, esses comportamentos eram desconhecidos no Céu. Satanás observava os terríveis resultados de sua obstinação. Ele estremecia e temia encarar o futuro e contemplar o fim dessas coisas.

A conspiração

Os anjos maus se reuniram com Satanás, e ele, erguendo-se e assumindo um ar de desafio, informou-os de seus planos para afastar de Deus o nobre Adão e sua companheira Eva. Pensava que se pudesse, de alguma forma, induzi-los à desobediência, Deus faria algo para que pudessem ser perdoados. Então, ele e todos os anjos caídos teriam uma oportunidade de participar da misericórdia de Deus com o casal. Se Adão e Eva viessem a transgredir a lei divina, ficariam sujeitos à ira de Deus, como eles próprios estavam. Então Deus reuniu o exército angelical para tomar medidas e impedir o perigo ameaçador. Ficou decidido no concílio celestial que anjos visitariam o Éden a fim de advertir Adão de que ele estava em perigo pela presença de um adversário. Dois anjos se apressaram a visitar os primeiros pais. O casal os recebeu com alegria inocente, expressando gratidão ao Criador por assim tê-los cercados com tão grande manifestação de bondade.

Bondosamente os anjos deram as informações que Adão e Eva desejavam. Também contaram a triste história da rebelião e da queda de Lúcifer. Então de forma clara, informaram a eles que a árvore do conhecimento do bem e do mal fora colocada no jardim para ser uma garantia de sua obediência e de seu amor a Deus. Disseram que os santos anjos só poderiam conservar sua elevada e feliz condição se fossem obedientes, e que eles estavam em situação semelhante. Além disso, afirmaram que o casal podia obedecer à lei de Deus e ser continuamente feliz ou desobedecer e perder sua elevada condição e afundar em desespero irremediável. OS anjos afirmaram ao casal que Deus não os obrigava a obedecer. Disseram que Ele não tiraria deles o poder de contrariar a Sua vontade e que eles eram pessoas moralmente livres para obedecer ou desobedecer. Havia apenas uma proibição que Deus considerara necessário lhes impor; e, se transgredissem a vontade divina nesse ponto, certamente morreriam.

Também foi dito a eles que Satanás estava pronto a lhes fazer mal e que era necessário estar alerta porque o inimigo caído podia entrar em contato com eles. Porém, garantiram que ele não podia causar dano algum a eles enquanto permanecessem em obediência aos mandamentos de Deus, e que, se necessário, todos os anjos do Céu viriam em auxílio deles, antes que o inimigo pudesse de alguma forma prejudica-los. Mas, se desobedecessem ao mandamento de Deus, então Satanás teria poder para confundi-los, prejudicá-los e causar-lhes dificuldades. Contudo, se permanecessem firmes contra as primeiras insinuações de Satanás, eles estariam tão seguros como os anjos leais a Deus.

Os anjos preveniram Eva de que não se separasse do marido em suas ocupações, pois podia ser abordada por esse inimigo caído. Separando-se um do outro, estariam em maior perigo do que se ficassem juntos. Os anjos insistiram para que seguissem rigorosamente as instruções dadas por Deus em relação à árvore do conhecimento do bem e do mal, pois na perfeita obediência estariam seguros. Assim, o inimigo não teria poder para enganá-los. Além disso, Deus não permitiria que Satanás perseguisse o santo casal com tentações contínuas. Poderia ter acesso a eles somente por meio daquela árvore. Adão e Eva asseguraram os anjos que nunca transgrediriam o claro mandamento de Deus, pois era seu mais elevado prazer fazer a vontade dEle.

Tentação e Queda

Satanás assumiu a forma de serpente e entrou no Éden. A serpente era uma bela criatura com asas e, quando voava pelos ares, tinha uma aparência brilhante, parecendo ouro polido. Ela não rastejava pelo chão, passava de uma árvore a outra pelo ar e comia frutas como o ser humano. Satanás entrou na serpente, se colocou na árvore do conhecimento do bem e do mal e começou vagarosamente a comer do fruto.

Inconscientemente, a princípio, e envolvida em suas ocupações, Eva se afastou do marido. Quando percebeu isso, teve a sensação de que estava em perigo, mas de novo imaginou estar segura, mesmo não estando ao lado do esposo. Julgava ter sabedoria e força suficiente para discernir o mal e a ele resistir. Os anjos haviam advertidos de que não fizesse isso. Logo, Eva se deu conta que estava contemplando com um misto de curiosidade e admiração o fruto da árvore proibida. Ela percebeu que o fruto era belo e perguntava a sim mesma por que Deus os havia proibido de comê-lo ou de tocar nele. Essa era então a oportunidade de Satanás. Ele se dirigiu a mulher como se fosse capaz de adivinhar seus pensamentos. “Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim? (Gênesis 3:1). Assim, com palavras agradáveis e voz melodiosa, ele se dirigiu à admirada Eva. Ouvir uma serpente falar lhe causou surpresa. O animal exaltava sua beleza e seu encanto extraordinário, o que não desagradava a mulher. Entretanto, Eva estava espantada, pois sabia que Deus não tinha dado à serpente o poder da fala.

A curiosidade de Eva aumentou. Em vez de fugir do local, ela ficou ouvindo a serpente falar. Não lhe ocorreu que aquela criatura pudesse ser o inimigo caído, usando de animal como um tipo de médium. Era Satanás quem falava, não a serpente. Eva estava encantada, lisonjeada e envaidecida. Se tivesse encontrado uma figura imponente, possuindo uma forma semelhante à dos anjos e com eles se parecendo, teria ficado alerta.

Satanás desejava incutir a ideia de que, ao comer da árvore proibida, eles receberiam um novo e mais elevado tipo de conhecimento do que aquele que até então possuíam. Esta tem sido sua finalidade específica, com grande sucesso, desde a queda: levar os seres humanos a questionar as decisões do Todo-Poderoso, a n]ao estar satisfeitos com o que Deus revela e não obedecer ao que Ele ordena. O inimigo pretende induzi-los a desobedecer aos mandamentos de Deus e, então, pensar que estão entrando em um maravilhoso campo de saber. Isso é pura conjectura, um engano infeliz. As pessoas deixam de compreender o que Deus revela, menosprezam Seus claros mandamentos e querem mais sabedoria, independentemente de Deus, questionando aquilo que Ele resolveu reter dos mortais.

Percebeu o perigo que estamos inseridos? Leia e releia o estudo de hoje e tente se colocar neste contexto. Perceba a malícia de Satanás, ele lhe proporciona a cada dia o caminho do precipício. Cuidado com os caminhos que você tem percorrido, logo, podem levar você a um caminho sem volta. Pense e reflita muito, porque você pode estar correndo risco da morte eterna.

Amanhã continuaremos com este assunto!





Fonte: Em busca da esperança (O maior resgate de todos os tempos). Ellen G. White

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