Querido Deus, hoje é o segundo
dia onde falaremos sobre assuntos impactantes “Em busca da verdade”, para
aqueles filhos que até então não tinham conhecimentos dos acontecimentos cósmicos,
celestiais e terrestres. Peçamos a presença do Espírito Santo para direcionarmos
um entendimento claro, coerente e verdadeiro. Agradecemos pela oportunidade
desse estudo e pela presença de Jesus. Amém!
Vamos começar?
Ontem falamos sobre a rebelião
que teve no céu ocasionado pelo Lúcifer. Alguma dúvida sobre este assunto? Caso
tenha, você poderá perguntar no comentário do blog e/ou então, por e-mail
aprendendocomabiblia7@gmail.com
Guerra no Céu
Rebelar-se contra o governo de
Deus foi o maior crime. Todo o Céu parecia estar em comoção. Os anjos foram colocados
em ordem por companhias, cada divisão com o anjo comandante à sua frente. Satanás
estava guerreando contra a lei de Deus, a base de Seu governo, por causa da
ambição de exaltar a si mesmo e por não desejar se submeter à autoridade do
Filho de Deus, o grande comandante celestial.
Foi assim que Lúcifer significava
“portador de luz”, se tornou Satanás o “adversário”.
Todo o exército celestial foi
convocado para comparecer diante do Pai, a fim de que cada caso ficasse
decidido. Satanás expressou ousadamente sua insatisfação pelo fato de Cristo
ter sido preferido em vez dele. Permaneceu orgulhoso e insistia na ideia de que
precisava ser igual a Deus e ter uma audiência com o Pai afim de entender o Seus
propósitos. Deus informou a Satanás que apenas o Filho conheceria Seus propósitos
secretos e que exigiria de toda a família celestial, e mesmo de Satanás, que
rendessem a Ele sincera e inquestionável obediência; mas que ele (Satanás)
tinha provado ser indigno de ter um lugar no Céu.
O inimigo apontou orgulhosamente
para seus simpatizantes, uma boa parte dos anjos do Céu, e exclamou: “Eles
estão comigo! Irás expulsar também a estes e deixar um vazio no Céu? Então,
declarou que estava preparado para resistir à autoridade de Cristo e defender
seu lugar no Céu pela força de seu poder. Força contra força. Os anjos leais
choraram ao ouvir as palavras de Satanás e sua exaltada arrogância. Deus
declarou que os rebeldes não mais podiam permanecer no Céu. Seu estado nobre e
feliz tinha sido conservado sob a condição de obediência às leis que Deus dera
para governar os mais diversos seres criados. Então Satanás se tornou mais
ousado em sua rebelião e expressou seu desprezo à lei do Criador. Declarou que
os anjos não precisava de normas, que deviam ser livres para seguir a própria
vontade, a qual os guiaria sempre retamente. Declarou que a lei divina era uma restrição à
liberdade e que a abolição dessa lei era um dos grandes objetivos da posição
que havia assumido.
Então houve guerra no Céu. O
filho de Deus, o príncipe celestial, e Seus anjos leais se empenharam em um
conflito contra o grande rebelde e com aqueles que haviam se unido a ele.
Cristo e os anjos fieis prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram
expulsos do Céu. Todo o exército celestial reconheceu e adorou a Deus da
justiça. Nenhum traço de rebelião foi deixado no Céu. Tudo voltou à paz e à
harmonia de antes. Os anjos do Céu lamentaram
o destino daqueles que foram seus companheiros de felicidade e alegria. Sua
perda foi sentida no Céu.
O Pai consultou o Filho com respeito
à execução imediata de Seu propósito de criar o ser humano para habitar a
terra. A princípio, este seria submetido a um teste, a fim de ser verificada
sua lealdade, para então ser deixado eternamente fora de perigo. Se ele
suportasse o teste com o qual Deus considerava apropriado prová-lo, com o tempo
chegaria a ser igual aos anjos. Teria o favor de Deus podendo conversar com os
anjos. Deus não achou conveniente criar os seres humanos destituído de
livre-arbítrio.
O princípio
Toda a Divindade esteve empenhada
na obra grandiosa e poderosa planejada: a criação do mundo. A Terra saiu das
mãos do Criador extraordinariamente bela. Os anjos se deleitavam e se alegravam
com as maravilhosas obras de Deus.
Depois que a Terra foi criada,
com a vida animal, o Pai e o Filho concluíram o propósito, definido antes da
queda de Satanás, de criar o ser humano à Sua própria imagem. Eles tinham
trabalhado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. Então,
Deus disse ao Filho: “Façamos o homem à nossa imagem” (Gênesis 1:26).
Ao sair das mãos do Criador, Adão
era de grande estatura e bela simetria. Tinha mais de duas vezes a altura das
pessoas que agora vivem na Terra e era bem proporcional. Suas feições eram
perfeitas e belas. A pele de seu rosto não era branca nem pálida, mas rosada,
irradiando uma tonalidade saudável. Eva não era tão alta quanto Adão. Sua cabeça
ficava um pouco acima dos ombros dele. Ela também era sublime, de perfeita simetria
e muito bela. Esse casal, sem pecado, não usava roupas. Estavam revestidos de
luz e glória, assim como os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, essa
veste de luz os envolvia. Embora todas as coisas que Deus criou fossem belas e
perfeitas, e aparentemente nada faltasse sobre a Terra criada para fazer Adão e
Eva felizes, Ele ainda manifestou Seu grande amor plantando para eles um maravilhoso
jardim. Eles deviam ocupar uma parte do tempo com a tarefa prazerosa de cuidar
do jardim, e a outra para receber a visita dos anjos, ouvir suas instruções e
estar em feliz meditação. Seu trabalho não seria cansativo, mas prazeroso e
revigorante. Aquele belo jardim devia ser o lar deles.
A Terra era coberta de uma bela vegetação,
na qual milhares de flores perfumadas de toda variedade cresciam em abundância.
Todas as coisas eram de bom gosto e esplendidamente dispostas. No meio do
jardim estava a árvore da vida, a qual superava a glória de todas as outras
árvores. Seu fruto era semelhante a maças de ouro e prata, e destinava-se a
perpetuar a vida. As folhas continham propriedades medicinais.
O primeiro casal no Éden
O perfeito casal era muito feliz
no Éden. Eles haviam recebido domínio irrestrito sobre as criaturas vivas. O
leão e o cordeiro se divertiam de forma pacífica e inofensiva ao redor deles ou
cochilavam entre as árvores e flores e em volta de Adão e Eva, enquanto seu
melodioso canto ecoava em doces acordes de louvor ao Deus criador. Eles estavam
continuamente descobrindo novas belezas e excelências em seu lar edênico, as
quais enchiam o coração deles de profundo amor e despertavam expressões de
gratidão e reverência ao Criador.
Amanhã tem mais, não perca a
continuação desse estudo. Aproveite a oportunidade de conhecer a verdade dos
fatos. Tenho certeza que depois dessa semana, você não será mais o (a) mesmo
(a). Terá sede da Palavra de Deus!
Até amanhã, se Deus quiser!
Fonte: Em busca da esperança (O
maior resgate de todos os tempos). Ellen G. White
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Para um maior entendimento do “Estudo Diário”, se faz necessário começar com a postagem “Alimente a sua alma diariamente” e daí segui tema por tema. A cada dia é postado um tema da Bíblia, então um assunto complementa o outro. Combinado?