terça-feira, 11 de abril de 2017

Segundo dia do estudo "Em busca da verdade" - Guerra no Céu




Querido Deus, hoje é o segundo dia onde falaremos sobre assuntos impactantes “Em busca da verdade”, para aqueles filhos que até então não tinham conhecimentos dos acontecimentos cósmicos, celestiais e terrestres. Peçamos a presença do Espírito Santo para direcionarmos um entendimento claro, coerente e verdadeiro. Agradecemos pela oportunidade desse estudo e pela presença de Jesus. Amém!

Vamos começar?

Ontem falamos sobre a rebelião que teve no céu ocasionado pelo Lúcifer. Alguma dúvida sobre este assunto? Caso tenha, você poderá perguntar no comentário do blog e/ou então, por e-mail aprendendocomabiblia7@gmail.com

Guerra no Céu

Rebelar-se contra o governo de Deus foi o maior crime. Todo o Céu parecia estar em comoção. Os anjos foram colocados em ordem por companhias, cada divisão com o anjo comandante à sua frente. Satanás estava guerreando contra a lei de Deus, a base de Seu governo, por causa da ambição de exaltar a si mesmo e por não desejar se submeter à autoridade do Filho de Deus, o grande comandante celestial.

Foi assim que Lúcifer significava “portador de luz”, se tornou Satanás o “adversário”.

Todo o exército celestial foi convocado para comparecer diante do Pai, a fim de que cada caso ficasse decidido. Satanás expressou ousadamente sua insatisfação pelo fato de Cristo ter sido preferido em vez dele. Permaneceu orgulhoso e insistia na ideia de que precisava ser igual a Deus e ter uma audiência com o Pai afim de entender o Seus propósitos. Deus informou a Satanás que apenas o Filho conheceria Seus propósitos secretos e que exigiria de toda a família celestial, e mesmo de Satanás, que rendessem a Ele sincera e inquestionável obediência; mas que ele (Satanás) tinha provado ser indigno de ter um lugar no Céu.

O inimigo apontou orgulhosamente para seus simpatizantes, uma boa parte dos anjos do Céu, e exclamou: “Eles estão comigo! Irás expulsar também a estes e deixar um vazio no Céu? Então, declarou que estava preparado para resistir à autoridade de Cristo e defender seu lugar no Céu pela força de seu poder. Força contra força. Os anjos leais choraram ao ouvir as palavras de Satanás e sua exaltada arrogância. Deus declarou que os rebeldes não mais podiam permanecer no Céu. Seu estado nobre e feliz tinha sido conservado sob a condição de obediência às leis que Deus dera para governar os mais diversos seres criados. Então Satanás se tornou mais ousado em sua rebelião e expressou seu desprezo à lei do Criador. Declarou que os anjos não precisava de normas, que deviam ser livres para seguir a própria vontade, a qual os guiaria sempre retamente.  Declarou que a lei divina era uma restrição à liberdade e que a abolição dessa lei era um dos grandes objetivos da posição que havia assumido.

Então houve guerra no Céu. O filho de Deus, o príncipe celestial, e Seus anjos leais se empenharam em um conflito contra o grande rebelde e com aqueles que haviam se unido a ele. Cristo e os anjos fieis prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. Todo o exército celestial reconheceu e adorou a Deus da justiça. Nenhum traço de rebelião foi deixado no Céu. Tudo voltou à paz e à harmonia de antes. Os anjos do Céu  lamentaram o destino daqueles que foram seus companheiros de felicidade e alegria. Sua perda foi sentida no Céu.

O Pai consultou o Filho com respeito à execução imediata de Seu propósito de criar o ser humano para habitar a terra. A princípio, este seria submetido a um teste, a fim de ser verificada sua lealdade, para então ser deixado eternamente fora de perigo. Se ele suportasse o teste com o qual Deus considerava apropriado prová-lo, com o tempo chegaria a ser igual aos anjos. Teria o favor de Deus podendo conversar com os anjos. Deus não achou conveniente criar os seres humanos destituído de livre-arbítrio.

O princípio

Toda a Divindade esteve empenhada na obra grandiosa e poderosa planejada: a criação do mundo. A Terra saiu das mãos do Criador extraordinariamente bela. Os anjos se deleitavam e se alegravam com as maravilhosas obras de Deus.

Depois que a Terra foi criada, com a vida animal, o Pai e o Filho concluíram o propósito, definido antes da queda de Satanás, de criar o ser humano à Sua própria imagem. Eles tinham trabalhado juntos na criação da Terra e de cada ser vivente sobre ela. Então, Deus disse ao Filho: “Façamos o homem à nossa imagem” (Gênesis 1:26).

Ao sair das mãos do Criador, Adão era de grande estatura e bela simetria. Tinha mais de duas vezes a altura das pessoas que agora vivem na Terra e era bem proporcional. Suas feições eram perfeitas e belas. A pele de seu rosto não era branca nem pálida, mas rosada, irradiando uma tonalidade saudável. Eva não era tão alta quanto Adão. Sua cabeça ficava um pouco acima dos ombros dele. Ela também era sublime, de perfeita simetria e muito bela. Esse casal, sem pecado, não usava roupas. Estavam revestidos de luz e glória, assim como os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, essa veste de luz os envolvia. Embora todas as coisas que Deus criou fossem belas e perfeitas, e aparentemente nada faltasse sobre a Terra criada para fazer Adão e Eva felizes, Ele ainda manifestou Seu grande amor plantando para eles um maravilhoso jardim. Eles deviam ocupar uma parte do tempo com a tarefa prazerosa de cuidar do jardim, e a outra para receber a visita dos anjos, ouvir suas instruções e estar em feliz meditação. Seu trabalho não seria cansativo, mas prazeroso e revigorante. Aquele belo jardim devia ser o lar deles.

A Terra era coberta de uma bela vegetação, na qual milhares de flores perfumadas de toda variedade cresciam em abundância. Todas as coisas eram de bom gosto e esplendidamente dispostas. No meio do jardim estava a árvore da vida, a qual superava a glória de todas as outras árvores. Seu fruto era semelhante a maças de ouro e prata, e destinava-se a perpetuar a vida. As folhas continham propriedades medicinais.

O primeiro casal no Éden

O perfeito casal era muito feliz no Éden. Eles haviam recebido domínio irrestrito sobre as criaturas vivas. O leão e o cordeiro se divertiam de forma pacífica e inofensiva ao redor deles ou cochilavam entre as árvores e flores e em volta de Adão e Eva, enquanto seu melodioso canto ecoava em doces acordes de louvor ao Deus criador. Eles estavam continuamente descobrindo novas belezas e excelências em seu lar edênico, as quais enchiam o coração deles de profundo amor e despertavam expressões de gratidão e reverência ao Criador.

Amanhã tem mais, não perca a continuação desse estudo. Aproveite a oportunidade de conhecer a verdade dos fatos. Tenho certeza que depois dessa semana, você não será mais o (a) mesmo (a). Terá sede da Palavra de Deus!

Até amanhã, se Deus quiser!



Fonte: Em busca da esperança (O maior resgate de todos os tempos). Ellen G. White



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