quinta-feira, 13 de abril de 2017

Quarto dia de estudo - A maldição x Expulsão do Casal pecador




Querido Deus obrigada (o) pelo plano da redenção, onde mostra o seu amor incondicional, proporcionando a todos os seus filhos a vida eterna. Agradecemos pelo o teu cuidado em nome do Seu Filho Jesus, amém!

Hoje completa o quarto dia de conhecimento profundo da Palavra. Através dessa semana reveladora você não será mais a (o) mesma (o), porque a semente será plantada e a partir daí, buscará cada vez mais conhecer as escrituras. Que Deus te abençoe nesta caminhada estreita!

Então, continuando...

O tentador garantiu que, assim que Eva comesse o fruto, ela receberia um conhecimento novo e superior que a tornaria igual a Deus. Chamou a atenção dela para sim mesma. Ele havia comido livremente da árvore e a considerava não apenas perfeitamente inofensiva, mas deliciosa e estimulante. Disse que era por causa de suas maravilhosas propriedades de comunicar sabedoria e poder que Deus lhes proibira de experimentá-la ou mesmo tocá-la, pois Ele conhecia essas extraordinárias qualidades. Disse também que eles não poderiam morrer. Disse que Deus os estava enganando e os impedindo de alcançar um nível mais elevado de felicidade e uma alegria incomum.

O tentador tirou um fruto e o deu a Eva, e ela o tomou nas mãos. Eva foi encorajada, pois não sentia os sinais imediatos do desagrado de Deus. Considerou que as palavras do tentador eram totalmente sábias e corretas. Ela comeu e ficou muito satisfeita com o fruto. Ele pareceu delicioso ao paladar, e ela imaginava sentir si mesma os maravilhosos efeitos do fruto.

A mulher se transforma em tentadora

Em um estado de agitação estranha e fora do normal, com as mãos cheias do fruto proibido, procurou o marido. Relatou o perspicaz discurso da serpente, desejando conduzi-lo imediatamente à árvore do conhecimento do bem e do mal. Desse-lhe que havia comido do fruto e, em vez de experimentar qualquer sensação de morte, sentia algo prazeroso. No momento em que Eva desobedeceu, ela se tornou um poderoso agente para causar a ruína do esposo. A tristeza tomou conta do rosto de Adão. Ele se mostrou espantado e com medo. Uma luta estava sendo travada em sua mente. Ele disse a Eva que tinha certeza de que se tratava do inimigo, de quem haviam sido advertidos, e, sendo assim, ela iria morrer. Ela lhe assegurou que não estava sentindo nenhum efeito negativo, mas uma sensação muito agradável, e insistiu com ele que comesse. Adão compreendeu claramente que sua companheira havia transgredido a única proibição imposta a eles como prova de fidelidade e amor. Eva argumentou que a serpente tinha dito que certamente não morreriam e que suas palavras deviam ser verdadeiras, pois não sentia qualquer sinal do desagrado de Deus, mas uma prazerosa influência, como imaginava que os anjos sentiam. Adão lamentou Eva por ter saído de perto dele. Porém, a ação já havia sido praticada. Ele ficaria separado daquela cuja companhia tanto amava. Como suportaria isso? Seu amor por Eva era muito forte. Em completo desânimo, decidiu participar do destino dela. Considerou que Eva era uma parte dele e que, se ela devia morrer, ele morreria com ela, pois não suportaria a ideia da separação.

Faltou a ele a fé em seu misericordioso e benevolente Criador. Não pensou que Deus, que do pó da terra o havia criado, como um ser vivo e belo, e que também criaria a mulher para ser sua companheira, poderia preencher o lugar dela. Afinal, não seriam verdadeiras as palavras da serpente? Eva estava diante dele tão bela e, aparentemente, tão inocente como antes desse ato de desobediência. Sob os efeitos do fruto que havia comido, expressava mais amor por ele do que antes de sua desobediência. Não viu nela um sinal de morte sequer. Eva tinha contado ao marido de seu ardente amor por ele e da sensação prazerosa do fruto, e ele decidiu enfrentar as consequências. Adão tomou o fruto e comeu rapidamente, e, como ocorreu com Eva, não sentiu imediatamente seus maus efeitos.

Eva pensava ter capacidade própria para decidir entre o certo e o errado. Se tivesse procurado o marido, e se ambos tivessem relatado ao Criador as palavras da serpente, teriam sido imediatamente livrados de sua tentação enganosa. O Senhor permitiu que comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal porque eles seriam então expostos ao engano de Satanás. Sabia que eles estariam perfeitamente a salvo se não tocassem no fruto.

A liberdade de escolha

Deus havia instruído os primeiros pais quanto à árvore do conhecimento do bem e do mal, e eles foram plenamente informados acerca da queda de satanás e do perigo de ouvirem as sugestões dele. Ele não restringiu da liberdade de comer do fruto proibido. Deixou que, como seres morais livres, pudessem escolher acreditar em Sua palavra, obedecer a Seus mandamentos e viver, ou crer no tentador, desobedecer e morrer. Ambos comeram, e toda a sabedoria que obtiveram do o conhecimento do pecado e o senso de culpa.  A veste de luz que o cercava logo desapareceu. Com a consciência pesada e com a perda de sua cobertura divina, um tremor tomou conta deles. Assim, procuraram cobrir sua nudez. O ar, que até então havia sido de uma temperatura agradável e uniforme, parecia-lhes muito frio. O casal culpado experimentava então uma sensação de pecado. Sentiram temor pelo futuro, a falta de alguma coisa, uma nudez de alma. A culpa estava agora claramente diante deles, a transgressão do mandamento de Deus assumiu um caráter mais definido. Mas ambos tentaram se tranquilizar-se, pensando que Deus, que lhes dera todas as coisas para torná-los felizes, perdoaria essa transgressão devido ao grande amor por eles, e que o castigo não seria afinal tão terrível.

Satanás vibrou com o êxito obtido. Havia tentado a mulher a desconfiar de Deus, a duvidar de Sua sabedoria e a questionar Seus planos oniscientes. Por intermédio dela, ele também havia causado a ruína de Adão, que, em consequência de seu amor por Eva, desobedecera ao mandamento de Deus e, juntamente com ela, caíra em pecado.

A notícia da queda do ser humano se espalhou por todo o Céu. Toda harpa silenciou. Com tristeza, os anjos retiraram da cabeça suas coroas. Todo o Céu ficou em comoção. Os anjos se sentiram magoados com a profunda ingratidão do ser humano em retribuição à abundante generosidade que Deus havia proporcionado. Um concílio foi convocado para decidir o que se deveria fazer com o casal culpado. Os anjos temiam que eles estendessem as mãos e comessem da árvore da vida, tornando-se pecadores imortais.

O Senhor visitou Adão e Eva e revelou as consequências da transgressão deles. No momento em que perceberam a presença majestosa de Deus, procuraram se esconder dAquele com que antes, em condição de inocência e santidade, tinham prazer em se encontrar. “O Senhor Deus chamou o homem, perguntando: ‘Onde está você? E ele respondeu: ‘Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu, por isso me escondi’. E Deus perguntou: ‘Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer? (Gêneses 3:9-11). Essa pergunta foi formulada pelo Senhor não porque necessitasse de informação, mas para a convicção do casal culpado. Adão reconheceu a transgressão, não porque estivesse arrependido, mas para culpa a Deus: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gênesis 3:12). Quando foi perguntado à mulher: “Que foi que você fez?, ela respondeu: “A serpente me enganou, e eu comi” (Gênesis 3:13).

A maldição

Então o Senhor à serpente: “Uma vez que você fez isso, maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida (Gênesis 3:14). Assim como a serpente tinha sido exaltada acima de todos os animais do campo, seria então rebaixada em relação a todos eles e odiada pelas pessoas, pois tinha sido o agente pelo qual Satanás agira. Ao homem, o Senhor disse: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu da árvore da qual Eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa. Com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra” (Gênesis 3:17-19). Daquele tempo em diante, o gênero humano seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma vida de constante trabalho árduo e ansiedade foi designada a Adão, em lugar das atividades felizes que tiveram até então. Estariam sujeitos a frustrações, sofrimentos, dor e, por fim, a morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam voltar.

Por sua transgressão, tinham aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro permanecer no jardim do Éden, pois, em seu estado pecaminoso, poderiam ter acesso à árvore da vida e perpetuar uma existência de pecado. Anjos foram imediatamente encarregados de guardar o caminho da árvore da vida. O plano de Satanás era que Adão e Eva desobedecessem a Deus, recebessem a desaprovação e, então, participassem da árvore da vida, de modo a perpetuar uma vida de pecado. Entretanto, anjos foram enviados para vigiar o caminho da árvore da vida. Ao redor desses anjos brilhavam raios de luz, tendo a aparência de espadas flamejantes.

Está conseguindo até o momento compreender a malícia de Satanás? E lembre-se, não é uma história fantasiosa, e sim, uma história verídica, no qual, todos nós estamos envolvidos até o pescoço.  Reflita sobre o que você estudou hoje e se posicione em que lado quer ficar. Fica a dica!

Até amanhã, se Deus quiser!









Fonte: Em busca da esperança (O maior resgate de todos os tempos). Ellen G. White

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