quinta-feira, 6 de abril de 2017

Esaú vende o seu direito de primogenitura a Jacó (ambos filhos de Isaque e Rebeca)




Pai querido, Pai amado, obrigada (o) por mais esta oportunidade em estudarmos a tua palavra. Que a tua palavra seja luz para as nossas vidas. Agradecemos em nome de Jesus, amém!

Os meninos cresceram. Esaú gostava de viver no campo e se tornou um bom caçador. Jacó, pelo contrário, era um homem sossegado, que gostava de ficar em casa. Isaque amava mais Esaú porque gostava de comer da carne dos animais que ele caçava. Rebeca por sua vez, preferia Jacó.

Um dia, quando Jacó estava cozinhando um ensopado, Esaú chegou do campo, muito cansado, e foi dizendo: Estou morrendo de fome. Por favor, me deixe comer dessa coisa vermelha aí (por isso que puseram em Esaú o nome de Edom). Jacó respondeu: Sim, deixo, mas só se você passar para mim os seus direitos de filho mais velho. Então Esaú respondeu: Está bem. Eu estou quase morrendo, que valor tem para mim esses direitos de filho mais velho? E então fez juramento conforme Jacó pediu. E em seguida, deu o pão e o ensopado de lentilhas, e ele, comeu e bebeu, e depois, levantou-se e foi embora. Assim, desprezou Esaú o direito de primogenitura.

As mulheres de Esaú (filho mais velho, mas que passou para Jacó o direito de primogenitura)

Tendo Esaú quarenta anos de idade, tomou por esposa a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu também. Ambas se tornaram amargura de espírito para Isaque e Rebeca. Ao escolher suas esposas, Esaú não foi movido pelo desejo de dar continuidade à linhagem escolhida, pelo contrário, o fez aparente desconsideração por seu direito de primogenitura. A decisão de Esaú de se casar dentro da linhagem de Abraão por meio de Ismael demonstra sua falta de compreensão de qual era a descendência prometida. Ele se casou com o lado errado da família.

Isaque abençoa a Jacó 

Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, pois, havia ficado cego, chamou Esaú, seu filho mais velho e lhe disse: Meu filho, estou velho e não sei o dia da minha morte. Então pegue o seu arco e suas flechas e vá até o campo e cace um animal. Prepare uma comida saborosa, como eu gosto, e traga aqui para mim. Depois de comer, eu lhe darei a minha bênção, antes de morrer. Rebeca esteve escutando enquanto Isaque falava com Esaú, seu filho. Então disse Rebeca a Jacó, seu filho: Ouvi teu pai falar com Esaú, teu irmão, assim: Traze caça e faze-me uma comida saborosa, para que eu coma e te abençoe diante do Senhor, antes que eu morra. Agora, meu filho, atende às minhas palavras com que te ordeno. Vai ao rebanho e traze-me dois bons cabritos, deles, farei uma saborosa comida para o teu pai, como ele aprecia.  Jacó disse à mãe: O meu irmão é muito peludo, e eu não. Se meu pai me apalpar e descobrir que sou eu, ele vai saber que estou tentando enganá-lo, então ele vai me amaldiçoar em vez de me abençoar. “Jacó não questionou o plano, apenas apontou para problemas práticos”.

Enfim, tudo foi realizado conforme Rebeca planejou, e Isaque abençoou Jacó, achando ele que estava diante de Esaú. E quando Esaú chegou para entregar ao seu pai o solicitado, era tarde demais, a benção tinha sido entregue a Jacó. Como Isaque não podia voltar atrás, Esaú passou a odiar a Jacó por causa da bênção, com que seu pai o tinha abençoado, e disse consigo: Vêm próximos os dias de luto do meu pai, então, matarei a Jacó, meu irmão. E chegou aos ouvidos da Rebeca estas palavras de Esaú e então, Rebeca trabalhando mais uma vez nos bastidores, Isaque mandou Jacó para a terra natal do clã de Abraão, no norte da Mesopotâmia a fim de encontrar uma esposa adequada. E assim, Jacó seguiu viagem!



Amanhã tem mais sobre o andamento dessa história!

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