Pai querido, pai amado, obrigada (o)
pela oportunidade em estudar a tua “Palavra” hoje, não permita que nada tire a
minha atenção. A tua Palavra me alimenta e me fortalece. Eu agradeço em nome de Jesus, amém!
Sara viveu cento e vinte e sete anos.
Ela morreu na cidade de Hebrom, também chamada Quiriate-Arba, na terra de
Canaã. E Abraão chorou a sua morte, depois saiu do lugar onde estava o corpo e
foi falar com os heteus. Ele disse: Eu sou um estrangeiro que mora no meio de
vocês, portanto, me venda um pedaço de terra para que eu possa sepultar a minha
mulher (por ser estrangeiro, Abraão não tinha direito inerente a nenhum local
de sepultamento, mas pediu um. A posse da terra é sagrada em muitas culturas
orientais e está ligada aos ancestrais e ao destino da família). As negociações
foram feitas à porta da cidade, lugar costumeiro e centro de negócios das
cidades antigas (Dt 21:18-20; Rt 4:1-11; Et 2:19-23). Abraão conseguiu comprar,
e se tornou proprietário de Efrom em Macpela, a leste de Manre, isto é, do
terreno, da caverna e de todas as árvores, até a divisa da propriedade. (ser
dono de um local de sepultamento para os familiares queridos era importante
naquela cultura e demonstrava a fé que Abraão tinha na promessa de Deus. Ele
investiu num futuro que não se conseguia ver. Mais tarde, a caverna se tornou o
local do enterro dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, bem como das pessoas,
como das esposas, com exceção de Raquel). Todos os heteus que estavam naquela
reunião foram testemunhas dessa compra. Depois disso Abraão sepultou Sara, a sua
mulher.
Abraão manda seu servo buscar uma
esposa para Isaque
Disse Abraão ao seu mais antigo
servo da casa, que governava tudo o que possuía: Põe a mão por baixo da minha
coxa, para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que você
não deixará que o meu filho Isaque case com nenhuma mulher deste país de Canãa,
onde estou morando. Vá até a minha terra e escolha no meio dos meus parentes
uma esposa para Isaque. (a preocupação de Abraão pela futura descendência de
Isaque se baseia no chamado inicial de Deus, uma vez que a escolha da
companheira era feita pelos pais na época, Abraão levou seu servo principal a
fazer um juramento como seu representante. Essas são as últimas palavras de
Abraão registradas na Bíblia, “mão por baixo da minha coxa”. A
natureza íntima do gesto simbólico salienta a seriedade do juramento).
Por ser membro da casa de Abraão,
o servo havia aprendido a orar e pediu um sinal especial do Senhor. O sinal
daria demonstrações de traços de caráter desejáveis na futura esposa de Isaque.
A hospitalidade é um valor fundamental nas sociedades orientais.
O encontro de Rebeca
O servo de Abraão não havia nem
acabado a oração, quando Rebeca veio carregando o seu pote no ombro. Ela era
filha de Batuel, que era filho de Milca e de Noar, o irmão de Abraão. Receba
era uma linda moça, ainda virgem, a quem nenhum homem havia possuído. Três características
importantes de Rebeca: ela era muito bonita, estava em idade de se casar e era
solteira. Deus enviou uma mulher que, além de bondosa, hospitaleira e bonita,
também era membro da família de Abraão. Betuel (pai de Receba) era primo de
Isaque.
Deixaram que Rebeca e as suas
servas fossem com o servo de Abraão e os seus companheiros. Montaram os camelos
e seguiram viagem.
Isaque aceitou Rebeca como esposa
e a amou no primeiro momento que a viu. As Escrituras salientam esse
relacionamento especial, mesmo num casamento arranjado. Isaque tinha 40 anos quando se casou com
Rebeca. Abraão teria então por volta de 140 anos na época. Ele continuaria vivo
e participando do clã por mais 35 anos. Contudo, a liderança foi passada
adiante, e ele deixou de ser o personagem principal da história.
Abraão casou com outra mulher,
que se chamava Quetura, que parece ser descrita como uma concubina. E ela lhe
deu cinco filhos. Mas Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque e deu
presentes para os seus outros filhos. E, antes de morrer, separou-os de Isaque
e mandou que fossem morar na terra do Oriente. Ou seja, foram mandados embora
para proteger Isaque.
A morte de Abraão
Abraão viveu cento e setenta e
cinco anos. Seus filhos Isaque (filho de Sara), e Ismael (filho de Agar) o sepultaram na caverna de Macpela, que
fica a leste de Manre, no campo de Efrom. Este era o campo que Abraão havia
comprado dos heteus. Abraão e Sara foram sepultados ali. Depois da morte de
Abraão, Deus abençoou Isaque, o filho dele, que morava perto do “Poço Daquele
que Vive e Me Vê”.
O nascimento de Esaú e de Jacó
(filhos de Isaque e Receba)
Isaque orou ao Senhor por sua
mulher, pois ela era estéril, e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, a sua
mulher engravidou de gêmeos. Os filhos
lutavam no ventre dela. E ela pensou assim: “Por que está me acontecendo uma coisa
dessas? ” Então foi perguntar a Deus, o Senhor, e ele respondeu: “No seu ventre
há duas nações; você dará à luz dois povos inimigos. Um será mais forte do que
o outro, e o mais velho será dominado pelo mais moço”.
Chegou o tempo de Rebeca dar à
luz, e ela teve dois meninos. O que nasceu primeiro era ruivo e peludo como um
casaco de pele, por isso lhe deram o nome de Esaú, e segundo nasceu agarrando o
calcanhar de Esaú com uma das mãos, e por isso lhe deram o nome de Jacó. Isaque
tinha sessenta anos quando Rebeca teve os gêmeos.
No estudo de amanhã falaremos
mais sobre os gêmeos.
Até lá!
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Para um maior entendimento do “Estudo Diário”, se faz necessário começar com a postagem “Alimente a sua alma diariamente” e daí segui tema por tema. A cada dia é postado um tema da Bíblia, então um assunto complementa o outro. Combinado?