segunda-feira, 3 de abril de 2017

A morte e o sepultamento de Sara (esposa de Abraão)




Pai querido, pai amado, obrigada (o) pela oportunidade em estudar a tua “Palavra” hoje, não permita que nada tire a minha atenção. A tua Palavra me alimenta e me fortalece.  Eu agradeço em nome de Jesus, amém!

Sara viveu cento e vinte e sete anos. Ela morreu na cidade de Hebrom, também chamada Quiriate-Arba, na terra de Canaã. E Abraão chorou a sua morte, depois saiu do lugar onde estava o corpo e foi falar com os heteus. Ele disse: Eu sou um estrangeiro que mora no meio de vocês, portanto, me venda um pedaço de terra para que eu possa sepultar a minha mulher (por ser estrangeiro, Abraão não tinha direito inerente a nenhum local de sepultamento, mas pediu um. A posse da terra é sagrada em muitas culturas orientais e está ligada aos ancestrais e ao destino da família). As negociações foram feitas à porta da cidade, lugar costumeiro e centro de negócios das cidades antigas (Dt 21:18-20; Rt 4:1-11; Et 2:19-23). Abraão conseguiu comprar, e se tornou proprietário de Efrom em Macpela, a leste de Manre, isto é, do terreno, da caverna e de todas as árvores, até a divisa da propriedade. (ser dono de um local de sepultamento para os familiares queridos era importante naquela cultura e demonstrava a fé que Abraão tinha na promessa de Deus. Ele investiu num futuro que não se conseguia ver. Mais tarde, a caverna se tornou o local do enterro dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, bem como das pessoas, como das esposas, com exceção de Raquel). Todos os heteus que estavam naquela reunião foram testemunhas dessa compra. Depois disso Abraão sepultou Sara, a sua mulher.

Abraão manda seu servo buscar uma esposa para Isaque

Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuía: Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que você não deixará que o meu filho Isaque case com nenhuma mulher deste país de Canãa, onde estou morando. Vá até a minha terra e escolha no meio dos meus parentes uma esposa para Isaque. (a preocupação de Abraão pela futura descendência de Isaque se baseia no chamado inicial de Deus, uma vez que a escolha da companheira era feita pelos pais na época, Abraão levou seu servo principal a fazer um juramento como seu representante. Essas são as últimas palavras de Abraão registradas na Bíblia, “mão por baixo da minha coxa”. A natureza íntima do gesto simbólico salienta a seriedade do juramento).

Por ser membro da casa de Abraão, o servo havia aprendido a orar e pediu um sinal especial do Senhor. O sinal daria demonstrações de traços de caráter desejáveis na futura esposa de Isaque. A hospitalidade é um valor fundamental nas sociedades orientais.
O encontro de Rebeca

O servo de Abraão não havia nem acabado a oração, quando Rebeca veio carregando o seu pote no ombro. Ela era filha de Batuel, que era filho de Milca e de Noar, o irmão de Abraão. Receba era uma linda moça, ainda virgem, a quem nenhum homem havia possuído. Três características importantes de Rebeca: ela era muito bonita, estava em idade de se casar e era solteira. Deus enviou uma mulher que, além de bondosa, hospitaleira e bonita, também era membro da família de Abraão. Betuel (pai de Receba) era primo de Isaque.

Deixaram que Rebeca e as suas servas fossem com o servo de Abraão e os seus companheiros. Montaram os camelos e seguiram viagem.

Isaque aceitou Rebeca como esposa e a amou no primeiro momento que a viu. As Escrituras salientam esse relacionamento especial, mesmo num casamento arranjado.  Isaque tinha 40 anos quando se casou com Rebeca. Abraão teria então por volta de 140 anos na época. Ele continuaria vivo e participando do clã por mais 35 anos. Contudo, a liderança foi passada adiante, e ele deixou de ser o personagem principal da história.
Abraão casou com outra mulher, que se chamava Quetura, que parece ser descrita como uma concubina. E ela lhe deu cinco filhos. Mas Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque e deu presentes para os seus outros filhos. E, antes de morrer, separou-os de Isaque e mandou que fossem morar na terra do Oriente. Ou seja, foram mandados embora para proteger Isaque.

A morte de Abraão  

Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. Seus filhos Isaque (filho de Sara), e Ismael (filho de  Agar) o sepultaram na caverna de Macpela, que fica a leste de Manre, no campo de Efrom. Este era o campo que Abraão havia comprado dos heteus. Abraão e Sara foram sepultados ali. Depois da morte de Abraão, Deus abençoou Isaque, o filho dele, que morava perto do “Poço Daquele que Vive e Me Vê”.

O nascimento de Esaú e de Jacó (filhos de Isaque e Receba)

Isaque orou ao Senhor por sua mulher, pois ela era estéril, e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, a sua mulher engravidou de gêmeos.  Os filhos lutavam no ventre dela. E ela pensou assim: “Por que está me acontecendo uma coisa dessas? ” Então foi perguntar a Deus, o Senhor, e ele respondeu: “No seu ventre há duas nações; você dará à luz dois povos inimigos. Um será mais forte do que o outro, e o mais velho será dominado pelo mais moço”.

Chegou o tempo de Rebeca dar à luz, e ela teve dois meninos. O que nasceu primeiro era ruivo e peludo como um casaco de pele, por isso lhe deram o nome de Esaú, e segundo nasceu agarrando o calcanhar de Esaú com uma das mãos, e por isso lhe deram o nome de Jacó. Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca teve os gêmeos.

No estudo de amanhã falaremos mais sobre os gêmeos.


Até lá!

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