Querido Deus obrigada (o) pelo
plano da redenção, onde mostra o seu amor incondicional, proporcionando a todos
os seus filhos a vida eterna. Agradecemos pelo o teu cuidado em nome do Seu
Filho Jesus, amém!
Hoje completa o quarto dia de conhecimento
profundo da Palavra. Através dessa semana reveladora você não será mais a (o)
mesma (o), porque a semente será plantada e a partir daí, buscará cada vez mais
conhecer as escrituras. Que Deus te abençoe nesta caminhada estreita!
Então, continuando...
O tentador garantiu que, assim
que Eva comesse o fruto, ela receberia um conhecimento novo e superior que a
tornaria igual a Deus. Chamou a atenção dela para sim mesma. Ele havia comido
livremente da árvore e a considerava não apenas perfeitamente inofensiva, mas
deliciosa e estimulante. Disse que era por causa de suas maravilhosas
propriedades de comunicar sabedoria e poder que Deus lhes proibira de
experimentá-la ou mesmo tocá-la, pois Ele conhecia essas extraordinárias
qualidades. Disse também que eles não poderiam morrer. Disse que Deus os estava
enganando e os impedindo de alcançar um nível mais elevado de felicidade e uma
alegria incomum.
O tentador tirou um fruto e o deu
a Eva, e ela o tomou nas mãos. Eva foi encorajada, pois não sentia os sinais
imediatos do desagrado de Deus. Considerou que as palavras do tentador eram
totalmente sábias e corretas. Ela comeu e ficou muito satisfeita com o fruto. Ele
pareceu delicioso ao paladar, e ela imaginava sentir si mesma os maravilhosos
efeitos do fruto.
A mulher se transforma em
tentadora
Em um estado de agitação estranha
e fora do normal, com as mãos cheias do fruto proibido, procurou o marido. Relatou
o perspicaz discurso da serpente, desejando conduzi-lo imediatamente à árvore
do conhecimento do bem e do mal. Desse-lhe que havia comido do fruto e, em vez
de experimentar qualquer sensação de morte, sentia algo prazeroso. No momento
em que Eva desobedeceu, ela se tornou um poderoso agente para causar a ruína do
esposo. A tristeza tomou conta do rosto de Adão. Ele se mostrou espantado e com
medo. Uma luta estava sendo travada em sua mente. Ele disse a Eva que tinha
certeza de que se tratava do inimigo, de quem haviam sido advertidos, e, sendo
assim, ela iria morrer. Ela lhe assegurou que não estava sentindo nenhum efeito
negativo, mas uma sensação muito agradável, e insistiu com ele que comesse.
Adão compreendeu claramente que sua companheira havia transgredido a única
proibição imposta a eles como prova de fidelidade e amor. Eva argumentou que a
serpente tinha dito que certamente não morreriam e que suas palavras deviam ser
verdadeiras, pois não sentia qualquer sinal do desagrado de Deus, mas uma
prazerosa influência, como imaginava que os anjos sentiam. Adão lamentou Eva
por ter saído de perto dele. Porém, a ação já havia sido praticada. Ele ficaria
separado daquela cuja companhia tanto amava. Como suportaria isso? Seu amor por
Eva era muito forte. Em completo desânimo, decidiu participar do destino dela.
Considerou que Eva era uma parte dele e que, se ela devia morrer, ele morreria
com ela, pois não suportaria a ideia da separação.
Faltou a ele a fé em seu
misericordioso e benevolente Criador. Não pensou que Deus, que do pó da terra o
havia criado, como um ser vivo e belo, e que também criaria a mulher para ser
sua companheira, poderia preencher o lugar dela. Afinal, não seriam verdadeiras
as palavras da serpente? Eva estava diante dele tão bela e, aparentemente, tão
inocente como antes desse ato de desobediência. Sob os efeitos do fruto que
havia comido, expressava mais amor por ele do que antes de sua desobediência.
Não viu nela um sinal de morte sequer. Eva tinha contado ao marido de seu
ardente amor por ele e da sensação prazerosa do fruto, e ele decidiu enfrentar
as consequências. Adão tomou o fruto e comeu rapidamente, e, como ocorreu com
Eva, não sentiu imediatamente seus maus efeitos.
Eva pensava ter capacidade
própria para decidir entre o certo e o errado. Se tivesse procurado o marido, e
se ambos tivessem relatado ao Criador as palavras da serpente, teriam sido
imediatamente livrados de sua tentação enganosa. O Senhor permitiu que comessem
do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal porque eles seriam então
expostos ao engano de Satanás. Sabia que eles estariam perfeitamente a salvo se
não tocassem no fruto.
A liberdade de escolha
Deus havia instruído os primeiros
pais quanto à árvore do conhecimento do bem e do mal, e eles foram plenamente
informados acerca da queda de satanás e do perigo de ouvirem as sugestões dele.
Ele não restringiu da liberdade de comer do fruto proibido. Deixou que, como
seres morais livres, pudessem escolher acreditar em Sua palavra, obedecer a
Seus mandamentos e viver, ou crer no tentador, desobedecer e morrer. Ambos
comeram, e toda a sabedoria que obtiveram do o conhecimento do pecado e o senso
de culpa. A veste de luz que o cercava
logo desapareceu. Com a consciência pesada e com a perda de sua cobertura
divina, um tremor tomou conta deles. Assim, procuraram cobrir sua nudez. O ar,
que até então havia sido de uma temperatura agradável e uniforme, parecia-lhes
muito frio. O casal culpado experimentava então uma sensação de pecado.
Sentiram temor pelo futuro, a falta de alguma coisa, uma nudez de alma. A culpa
estava agora claramente diante deles, a transgressão do mandamento de Deus
assumiu um caráter mais definido. Mas ambos tentaram se tranquilizar-se,
pensando que Deus, que lhes dera todas as coisas para torná-los felizes,
perdoaria essa transgressão devido ao grande amor por eles, e que o castigo não
seria afinal tão terrível.
Satanás vibrou com o êxito
obtido. Havia tentado a mulher a desconfiar de Deus, a duvidar de Sua sabedoria
e a questionar Seus planos oniscientes. Por intermédio dela, ele também havia
causado a ruína de Adão, que, em consequência de seu amor por Eva, desobedecera
ao mandamento de Deus e, juntamente com ela, caíra em pecado.
A notícia da queda do ser humano
se espalhou por todo o Céu. Toda harpa silenciou. Com tristeza, os anjos
retiraram da cabeça suas coroas. Todo o Céu ficou em comoção. Os anjos se
sentiram magoados com a profunda ingratidão do ser humano em retribuição à
abundante generosidade que Deus havia proporcionado. Um concílio foi convocado
para decidir o que se deveria fazer com o casal culpado. Os anjos temiam que
eles estendessem as mãos e comessem da árvore da vida, tornando-se pecadores
imortais.
O Senhor visitou Adão e Eva e
revelou as consequências da transgressão deles. No momento em que perceberam a
presença majestosa de Deus, procuraram se esconder dAquele com que antes, em
condição de inocência e santidade, tinham prazer em se encontrar. “O Senhor
Deus chamou o homem, perguntando: ‘Onde está você? E ele respondeu: ‘Ouvi teus
passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu, por isso me escondi’. E
Deus perguntou: ‘Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu do fruto da
árvore da qual lhe proibi comer? (Gêneses 3:9-11). Essa pergunta foi formulada pelo
Senhor não porque necessitasse de informação, mas para a convicção do casal
culpado. Adão reconheceu a transgressão, não porque estivesse arrependido, mas
para culpa a Deus: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da
árvore, e eu comi” (Gênesis 3:12). Quando foi perguntado à mulher: “Que foi que
você fez?, ela respondeu: “A serpente me enganou, e eu comi” (Gênesis 3:13).
A maldição
Então o Senhor à serpente: “Uma
vez que você fez isso, maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e
entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó
comerá todos os dias da sua vida (Gênesis 3:14). Assim como a serpente tinha
sido exaltada acima de todos os animais do campo, seria então rebaixada em
relação a todos eles e odiada pelas pessoas, pois tinha sido o agente pelo qual
Satanás agira. Ao homem, o Senhor disse: “Visto que você deu ouvidos à sua
mulher e comeu da árvore da qual Eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a
terra por sua causa. Com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da
sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se
das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que
volte à terra” (Gênesis 3:17-19). Daquele tempo em diante, o gênero humano
seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma vida de constante trabalho árduo
e ansiedade foi designada a Adão, em lugar das atividades felizes que tiveram
até então. Estariam sujeitos a frustrações, sofrimentos, dor e, por fim, a
morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam voltar.
Por sua transgressão, tinham
aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro
permanecer no jardim do Éden, pois, em seu estado pecaminoso, poderiam ter
acesso à árvore da vida e perpetuar uma existência de pecado. Anjos foram
imediatamente encarregados de guardar o caminho da árvore da vida. O plano de
Satanás era que Adão e Eva desobedecessem a Deus, recebessem a desaprovação e,
então, participassem da árvore da vida, de modo a perpetuar uma vida de pecado.
Entretanto, anjos foram enviados para vigiar o caminho da árvore da vida. Ao
redor desses anjos brilhavam raios de luz, tendo a aparência de espadas
flamejantes.
Está conseguindo até o momento compreender
a malícia de Satanás? E lembre-se, não é uma história fantasiosa, e sim, uma
história verídica, no qual, todos nós estamos envolvidos até o pescoço. Reflita sobre o que você estudou hoje e se
posicione em que lado quer ficar. Fica a dica!
Até amanhã, se Deus quiser!
Fonte: Em busca da esperança (O
maior resgate de todos os tempos). Ellen G. White